26/05/09

"Qualquer semelhança com quaisquer indivíduos é acidental, e não intencional"


... Nunca te inquitaste com a possibilidade do que pensas estar errado, mas sim com o que iria pensar o teu vizinho ou com o preço da tua possível honestidade. Foram estas as únicas questões que pususte a ti próprio. segues o teu caminho, perorando outras asneiras, cometendo outras baixezas, ferindo de novo. Esqueces. Podes crer, porém, que o sofrimeto que infliges tantas vezes inconscientemente - e que quantas vezes logos esquece- é motivo de reflexão em teu nome, não pela grandeza dos actos vis, mas exactamente pela sua pequenez.
Perguntas-me como sei eu tudo isto? Eu digo-te: Conheço-te. Experimentei-te e experimentei-me contigo. Sei como te defendes da espontaneidade, sei o terror que te toma quando te pedem que sejas tu próprio, autêntico e genuíno...
Pequeno excerto do livro "Escuta, Zé ninguém!", de Wilhelm Reich
Para quem não conhece, recomendo a leitura. Para aqueles que conhecem... nada melhor do que (re)ler algo que já esquecemos.

1 comentário:

Individuo disse...

Às vezes torna-se necessário pedir com algum jeito,